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sábado, 24 de junho de 2017

ESCRAVA ISAURA




Nome: Ana Paula Marques Soares 

Nome artístico: Anita Marques 
Material utilizado: óleo sobre Madeira 
Dimensão da obra: 14,8 cm x 10 cm 
Ano de execução: 2015

Obra que imita azulejo português. A figura trata-se de uma personagem literária criada pelo autor Bernardo Guimarães.



A MENINA





Nome do artista: Anita Marques
Material utilizado: Lápis sobre papel
Dimensão da obra: A4 (21 cm x 29,7 cm)
Ano de execução: 2017

sexta-feira, 14 de abril de 2017

OS MUIRAQUITÂS

O Muiraquitã e as Icamiabas


Dimensão: 3 quadros de14 x 14
Técnica: Óleo sobre tela

Descrição:Três pinturas do Muiraquitã. O primeiro tem a forma de rã, o do meio de sapo e o ultimo de peixe

Uma das minhas histórias favoritas e a das amazonas brasileira. Segundo a mitologia brasileira, próximo ao grande rio, existia uma tribo de mulheres guerreiras denominada Icamiabas. Nesta comunidade totalmente feminina os homens só eram aceitos uma vez ao ano, exatamente no momento em que a grande cheia diminuía formando os lagos de várzeas. As amazonas então mergulhavam para retirar das profundezas o rico barro. A matéria prima era modelada em um amuleto verde que continha a forma de rã, sapo, peixes ou tartaruga. O Muiraquitã.

Depois elas preparavam uma festa para recepcionar os homens e assim poderem procriar. Destes encontros íntimos, se a criança fosse menino ela seria entregue ao pai, se nascesse menina era mantida na tribo e o pai recebia o muiraquitã de presente.

O VÔO DA FÊNIX


O Vôo da Fênix

Material utilizado: Óleo sobre painel
Dimensão da obra: 50x50 de diâmetro


Pessoalmente sinto-me atraída pelo mito da Fênix. A idéia de um ser que pode ressurgir do nada é muito interessante. A origem da lenda é incerta. Ela esta presente em varias culturas como a egípcia, persa, grega e chinesa. Sua imagem foi reproduzida em palácios chineses, templos egípcios e até em algumas igrejas barrocas mineiras, como símbolo da ressurreição de cristo.


Atualmente o mito da Fênix adquiriu caráter universal. Graças principalmente à arte cinematográfica que a retrata em vários filmes de grande sucesso de bilheterias.


A tradição relata que a fênix é uma ave mitológica do tamanho de uma águia, pode viver 500 anos e tem uma força extraordinária, mas a sua principal habilidade é de poder voltar à vida mesmo quando reduzida a cinzas.

O UIRAPURU






Titulo: Os Uirapurus
Dimensão: 30 x 30 cm
Técnica: Óleo sobre tela

Descrição: Pintura que representa duas espécieis de Uirapuru. Este pequeno passaro simboliza o amor. Na Amozonia eles são caçados, pois acredita-se que este animal são um amuleto que traz sorte no amor e na vida.

O Uirapuru é um pássaro encontrado nas regiões na Amazonas-BR, Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia. O nome da espécie varia: Irapuru, Arapuru, Guirapuru, Virapuru, Rendeira ou Tagará. Entre as aves possui o canto mais belo, porem raro, só é possível escutá-lo quando esta construindo um ninho para atrair a fêmea. Na cultura popular, é o deus protetor das aves, quando canta os outros pássaros silenciam, enfeitiçado pelo som que emite.

No imaginário popular, o Uirapuru guarda uma história de amor. A lenda em torno do pássaro relata uma disputa entre duas Índias (Araúna e Oribici) pelo amor do cacique de sua aldeia.(Ururau) Quem se ganha casaria com ele.

Araúna vence flechando um Anajé em vôo. Oribici chora amargamente seu fracasso. Lamenta e pede a Tupã que ela seja transformada em um passaro para ver seu amado.Tupã atende o pedido da jovem e a transforma no Uirapuru.

O Uirapuru encontra Ururau e o enfeitiça com seu canto. Hipnotizado ele segue o passaro mata adentro e nunca mais foi encontrado.

DONA BEIJA

Dona Beija ou Dona Beja






Título: Dona Beija
Dimensão: 30 x 40 cm
Técnica: óleo sobre painel e tinta relevo sobre Latex rendado 
Ano:2011

Obra selecionada para o IV Salão de arte regional. Estampando o catalogo e o calendário de 2012.
 
Ana Jacinta de São Jose nasceu no município de Formiga em 1800 e morreu em Bagagem 1873. Ela foi uma das figuras mais populares do Brasil. Sendo homenageada em livros, novelas e musica.
 
Vários homens encantaram-se pela beleza de Beija, mas ela apaixonou-se pelo fazendeiro Manuel Fernando Sampaio. O noivo apelidou-a de Dona Beija, pois a comparou com a flor “Beijo”.
 
O compromisso com o fazendeiro terminou quando ela foi seqüestrada pelo Ouvidor do rei, Joaquim Inácio Silveira da Motta, que ficou fascinado com a beleza da garota. Ela ficou 2 anos vivendo com o amante. Depois voltou para Araxa.

Ao retornar não foi bem recebida pela sociedade que a via como uma mulher depravada. Descobre também que seu noivo havia casado e para vinga-se dele decide virar cortesã. Ganhou muito dinheiro prostituindo-se com homens ricos e construiu uma fazenda chamada “Chácara do Jatobá”.
 
Beija mudou-se de Araxa para Bagagem (hoje Estrela do Sul). Estava decidida a mudar de vida. Na cidade ganhou muito dinheiro com garimpo de diamantes.
 
Contam-se que o segredo por traz da beleza era “a Fonte da Jumenta” que continha água miraculosa, concedendo juventude, saúde e beleza.

MARIA QUITÉRIA -A heroína do Brasil







Técnica: Montagem
Ano:2011

Ela é considerada a Joana D`arc brasileira. Maria Quitéria de Jesus nasceu na Bahia em Feira de Santana. Durante a guerra pela independência do Brasil, Maria fugiu de casa e passando-se pelo cunhado, José Cordeiro de Medeiros alistou-se no Regimento de Artilharia. Destemida venceu importantes batalhas, dentre as quais a Batalha de Itapuã e Pirajá onde havia invadido sozinha uma trincheira inimiga fazendo dois prisioneiros.

Quando foi descoberto que o soldado Medeiro era mulher chamada Maria Quitéria, em vez de punição, ela recebeu incentivo para continuar a sua carreira militar. Principalmente do imperador que a conferiu as honras de 1º cadete e a condecorou com a Imperial Ordem do Cruzeiro, no grau de cavaleiro. Alem de ser promovida a Alferes de Linha. No exercito foi criado a Companhia Feminina composta somente por mulheres. Estas mulheres comandada por Maria Quitéria lutaram na Foz do Paraguaçu para evitar o desembarque dos inimigos.

A grande heroína morreu aos 61 anos, quase cega e no anonimato. Foi sepultada na Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento e Sant` Ana em Salvador
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SANTOS DUMONT



Título da obra: 14 Bis
Material utilizado: caneta sobre papel.
Dimensão da obra: 21 x 29,5 cm
Ano de execução: 2013

Alberto Santos Dumont foi um grande inventor brasileiro nascido em Palmira- MG atual cidade Santos Dumont. Faleceu em Guarujá em 23 de Julho de 1932

Ele realizou e construiu vários projetos na área aeronáutica. Primeiramente iniciou sua carreira construindo balões dirigíveis para participar do Prêmio Deutsch que destinava um premio de 100.000 francos ao criador de um balão capaz de contornar a Torre Eiffel. Em 1901 Santos Dumont alcançou este feito com o dirigível nº6, tornando –se uma figura internacionalmente conhecida.

Entre os dias 19 e 23 de julho de 1906. Ele voou no 14 bis em um campo francês e embora aja controversa, acredita-se que sua maquina voadora foi o primeiro objeto mais pesado que o ar a decolar sem o auxilio de catapulta. Outros projetos foram realizados depois como mademoiselle.

ZUMBI DOS PALMARES




Título da obra: Zumbi e a conciência negra
Material utilizado: Óleo sobre tela
Dimensão da obra: 30x40 cm
Ano de execução: 2013

Ao pensar em um símbolo da cultura afro-brasileira que pudesse retratar em um quadro. Lembrei-me de Zumbi. Ele foi líder do quilombo de Palmares. Nasceu e morreu na Capitania de Pernambuco e até hoje é símbolo de uma tradição africana marginalizada, mas que persiste em sobreviver.

O grande líder da resistência negra nasceu na Serra da Barriga. Quando tinha 6 anos foi apanhado e entregue à um missionário Português. Assim, nas mãos do missionário, passou por um processo de aculturação ao costumes europeus. Sendo batizando com o nome de Francisco. Ensinaram a língua Portuguesa e o latim no mesmo tempo que trabalhada na igreja, ajudando na celebração da missa. Aos 15 anos, Zumbi revoltou-se com a imposição dos brancos e fugiu para retornar as suas raízes.

O quilombo dos Palmares reunia negros que haviam fugido das Senzalas e prisões. Cerca de trinta mil pessoas habitaram uma grande área territorial. Foi considerada a maior comunidade negra já registrada. Antes de Zumbi ser o líder, quem chefiava a comunidade era Ganga Zumba.

No ano de 1678, o governador da Capitania propôs um acordo de paz para encerrar os conflitos com o Líder de palmares, Ganga. Ele ofereceu a alforria de todos os negros da comunidade em troca da sujeição destes a coroa Portuguesa. Ganga concordou com o proposto, na entanto, Zumbi rebelou-se contra a decisão e derrubou-o do poder, tornando-se o novo líder.

Zumbi governou o quilombo por anos até que o bandeirante paulista Domingos Jorge Venho foi destinado a derrotá-lo. Ele arrasou a capital ferindo Zumbi que fugiu, porem o grande líder foi traído por um dos companheiros. Foi capturado e degolado no ano de 1695

Embora haja controvérsias sobre o caráter do grande líder. Zumbi é mais que um personagem histórico. Ele personifica o mito da resistência negra e da luta contra a escravidão. O dia de sua morte 20 de Novembro é considerado o dia da consciência negra.

SINHÁ OLÍMPIA

Dona Olímpia ou Sinhá Olímpia.



Título da obra: Olímpia, a primeira hippie do Brasil

Material utilizado: Óleo sobre painel com colagem e pasta para modelagem

Dimensão da obra: 30x50 cm  
Ano de execução: 2014



Na minha opinião, um dos personagens mais curiosos de Minas Gerais foi sem duvida Dona Olímpia. Esta mulher, que vivia como pedinte, tornou-se personagem lendária em Ouro Preto e ganhou fama mundial.



Dona Olímpia foi considerada a primeira hippie brasileira. Chamava a atenção de todos pelo jeito extravagante de vestir, com roupas muito colorida, bijuteria grandes e chapéus enfeitados com ornamentos florais. Contudo tornou-se famosa pelas historias que contava às pessoas. Costumava freqüentar a Praça Tiradentes onde ficava esperando os turistas. Lá relatava seus casos surreais, tirava fotos e pedia dinheiro. Com isso adquiriu fama mundial, foi capa da revista Times, participou do programa do Chacrinha, inspirou música e poemas, tornou-se tema de escola de samba e foi retratada por fotógrafos e pintores. Conheceu pessoas famosas em sua época como Juscelino Kubitscheck, Vinicius de Moraes, Rita Lee etc. 



Dona Olímpia nasceu em 31 de Agosto de 1889 no distrito Santa Rita Durão, localizado na cidade de Marina. Era a 16ª filha do casal José Gomes de Almeida Cotta e de Amélia Carneiro Leão. No tempo em que viveu no distrito ela morou na casa que pertenceu ao poeta Frei José de Santa Rita Durão escritor da obra Caramuru.



Em Marina a jovem estudou no colégio das freiras Vicentinas. Teve uma ótima educação. Sabia ler, escrevia poemas, falava latim e tocava piano. Era muito cortejada pelos rapazes da região, pois era muito bonita. A foto abaixo confirma está fama.  
 


Dona Olímpia aos 18 anos.
“Meu nome é Olympia Angélica de Almeida Cotta. Sou filha do Coronel  José Gomes de Almeida Cotta e de Dona Amélia Carneiro Leão, Marquesa  do Paraná. Eu nasci em Santa Rita Durão mas o destino infernal me carregou pra Vila Rica. Me carregou para penar e sofrer com esse povo. Eu nasci no ano de 1889. Sinceridade, senhora das Mercês, compadecei de mim. Misericórdia. Socorro! Amparai-me. Livra-me dos inimigos. Amor tive um só. Uma vez, detrás da rótula do sobrado número 16, onde morava, meu coração bateu mais forte porque meu pretendente predileto vinha batendo saltos na calçada. Ele trazia flores, mas não me casei com ele nem com ninguém.  Meu pai, o coronel José Gomes de Almeida Cotta disse que ele não era homem para mim já que o senhor pode saber e assuntar por aí que eu sou descendente do poeta Santa Rita Durão, que venho de uma linhagem de nobres e não poderia nunca ter por esposo um republicano. Um daqueles que maquinam a derrubada da nobreza. Digo a você, meu jovem: Era um pretendente por demais belo. Me deu um abacate, um dia. Não poderia me ter e me deu um abacate. Um abacate amargo. Ó, ainda sinto seu fel na boca até hoje. O meu último homem foi Juscelino. Era meu noivo mas nunca dei esperanças. Vinha aqui em casa me cortejar, mas amores e abacates nunca mais. Vou ficando por aqui, meu jovem. Se for do seu conforme, me dê uma moeda. Se não, me dê um papel de bala, um toco de cigarro ou qualquer coisa que o senhor achar que sou merecedora. Meu mundo carrego aqui. Minhas riquezas são vossos presentes. Que Deus seja louvado! Não há de faltar chapéu para a minha cabeça, ainda que eu viva mais 20 anos.”

 “Lá vai Ouro Preto embora, todos bebem e ninguém chora…”

SINHÁ  OLYMPIA
 

CASA DE PAU A PIQUE



Título da obra: Casa de Pau a pique
Material utilizado: Guache, aquarela sobre papel
Dimensão da obra: 21 x 29,7 cm
Ano de execução: 2013
Descrição:
A casa de pau a pique é uma técnica construtiva que consiste em entrelaçamento de madeiras verticais fixadas no chão, com vigas horizontais, na maioria das vezes de bambu, enlaçadas entre si por cipós. Depois os vãos são preenchidos com barro transformava-se em parede.

IGREJINHA DO Ó




Material utilizado: Lápis sobre papel 
Dimensão da obra: 21 x 29,7cm
Ano de execução: 2010

A Capela de Nossa Senhora da Expectação do Parto está localizada no Largo Nossa Senhora do Ó, em Sabará. Começou a ser construída em 1717 e ganhou o nome de igrejinha do Ó devido novena rezada na semana que antecede o natal

Ó Sabedoria ...; Ó Adonai ...;

“O aspecto exterior, de linhas singelas é do 3º período do Barroco - fronstispício chanfrado - não condiz com o interior, ricamente decorado. Motivos orientais predominam na ornamentação. Suas paredes laterais são de madeira e adobes. Cobertura em duas águas, com beirais de cachorros” Referencia: http://www.sabaranet.com.br/igo.asp 

ANJO TOCANDO VIOLINO




Material utilizado: lápis sobre papel.

Dimensão da obra: 21 x 29,5 cm

Ano de execução: 2014